Ensaio: A desunião da inexistente cena metálica brasileira: Em junho do ano passado escrevi um artigo aqui nesta mesma seção dizendo que o Heavy Metal nacional ia mal, e que a culpa era das próprias bandas - as poucas relevantes estavam absolutamente capengas. Recebi em meu e-mail muitas agressões verbais e algumas manifestações ufanistas de fãs citando bandas totalmente inexpressivas, ruins e desconhecidas para me provar que o Metal brasileiro estava a todo vapor. No mesmo artigo critiquei a postura dos astros decadentes do nosso Metal, que em sua grande maioria reclama da falta de apoio dos fãs, da mídia e dos promotores [...] (Fonte: Rock Online)
Quem não tiver paciencia pra clicar e ler o resto, deixo aqui o trecho que mais gostei do texto:
"Agora, Edu Falaschi e outros músicos querem o contrário. Querem que os fãs façam todo um movimento para levá-los ao topo apelando para a “brasilidade” quando, na verdade, as bandas é que deveriam despertar novamente nos fãs a paixão por sua música. Não é nada pessoal, mas “Temple of Shadows” e “Aurora Consurgens”, por exemplo, não têm esse potencial. Esse protecionismo que as bandas de Metal reivindicam no Brasil não faz o menor sentido em mundo digital e globalizado. Parece coisa do Hugo Chavez.
O Metal nacional não precisa de união, apoio e nem da esmola que muitos estão pedindo para tentar se manter. O Metal nacional precisa de boas bandas, bons discos e músicos criativos. É como no futebol: a maioria dos dirigentes é corrupta, os estádios estão mal cuidados e a coisa toda se mantém apenas pelo talento individual de alguns jogadores. Os torcedores são muitos, mas às vezes, ao invés do campeonato brasileiro, eles preferem assistir ao campeonato inglês, alemão ou italiano. Porque eles gostam mesmo é de futebol bonito e bem jogado, seja lá de onde for. "
Falou e disse.
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