terça-feira, 17 de junho de 2008



Hoje revirei coisas velhas...
Revirei o passado como quem procura companhia
O vento não pára de soprar
uivando tua ausência.
Sinto sua falta.

Quero que venhas logo
A vida é tão curta...
De que importa a carestia da vida
idéias divergentes
ou a lógica das coisas
se temos a madrugada inteira?

Esquece o mundo lá fora
e vamos construir o nosso.

domingo, 15 de junho de 2008

Sabbat Yule





Primeiro dia do inverno (Solstício do Inverno).
Em 2008, no Hemisfério Sul, ocorre no dia 20/Jun às 20h59min (Horário de Brasília).



Também conhecido como Natal, Ritual de Inverno, Meio do Inverno, Yule e Alban Arthan, o Sabbat do Solstício do Inverno é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. é o festival do renascimento do sol e o tempo de glorificar o Deus. (O aspecto do Deus invocado nesse Sabbat por certas tradições wiccanas é Frey, o deus escandinavo da fertilidade, deidade associada à paz e à prosperidade.) São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.

Nesse Sabbat os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus renascido que governa a "metade escura do ano". Nos tempos antigos, o Solstício do Inverno correspondia à Saturnália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao sol.

Os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho, queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. (O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.)

A queima da acha de Natal originou-se do antigo costume da fogueira de Natal que era acesa para dar vida e poder ao sol, que, pensava-se, renascia no Solstício do Inverno. Tempos mais tarde, o costume da fogueira ao ar livre foi substituído pela queima dentro de casa de uma acha e por longas velas vermelhas gravadas com esculturas de motivos solares e outros símbolos mágicos. Como o carvalho era considerado a árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas, a acha de Natal é tradicionalmente de carvalho. Algumas tradições wiccanas usam a acha de pinheiro para simbolizar os deuses agonizantes Attis, Dionísio ou Woden. Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.

Pendurar visco sobre a porta é uma das tradições favoritas do Natal, repleta de simbolismo pagão, e outro exemplo de como o Cristianismo moderno adaptou vários dos costumes antigos da Religião Antiga dos pagãos. O visco era considerado extremamente mágico pelos druidas, que o chamavam de "árvore Dourada". Eles acreditavam que ela possuía grandes poderes curadores e concedia aos mortais o acesso ao Submundo. Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho. O significado fálico do visco originou-se da idéia de que seus frutos brancos eram gotas do sêmen divino do Deus em contraste com os frutos vermelhos do azevinho, iguais ao sangue menstrual sagrado da Deusa. A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal. Nos tempos antigos, as orgias de êxtase sexual acompanhavam freqüentemente os ritos do deus-carvalho; hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.

A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe. As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua e das estrelas, como aparecem na árvore Cósmica da Vida. Representam também as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano. Os presentes sagrados (que evoluíram para os atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio.

Outro exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito do Natal, conhecido como Santa Claus (o Papai Noel) que foi, em determinada época, o deus pagão do Natal. Para os escandinavos, ele já foi conhecido como o "Cristo na Roda", um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.

Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar". Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno. Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.

segunda-feira, 9 de junho de 2008


Um desabafo e uma reflexão, refletir minha vida....
Pensar em tudo de bom que aconteceu dentro desse coração!
Saiba que conheci pessoas maravilhosas, capazes de fazer muita coisa boa..
Mas estou tendo que buscar em cada minuto dos meus dias,
motivos de alegria e esperança..
Eu escolhi ser feliz e tornar isso possível, com amigos,
não perdendo nunca o entusiasmo pela vida e pelo amor...
Mas esta sendo difícil sorrir com vontade de chorar...
dizer adeus com vontade de ficar....
e mais difícil ainda esquecer alguém q tanto eu queria amar...

(Raul Seixas)

sábado, 7 de junho de 2008















E tudo virou novamente...`
É tanto céu e inferno que fico tonta.
Como li uma vez, "nosso amor foi uma coleção de reticências
embebidas em um litro de interrogações".
A falta que sinto me rasga a alma, navalha fria.
Respiro fundo e digo pra mim mesma: melhor assim.
Encolhida dentro de mim à beira do abismo da solidão
eu grito: não!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sempre preferi não falar de mim...
nunca sei o que pode acontecer no próximo segundo, como vou me sentir, ou o que vou pensar.
Só sei que a vida tem me surpreendido à todo instante, e isso cansa.
Quando penso que tudo desabou, algo renasce...
Quando penso que chegou a calmaria, o chão se abre ...
Bom...ñ tem jeito, como alguém já disse uma vez...
Com licença, eu vou à luta.