‘Who killed Nancy?” é uma tentativa de inocentar o músico punk.Vicious faz 30 anos de morte nesta segunda-feira (2)
No dia 2 de fevereiro de 1979, Sid Vicious, ex-baixista do Sex Pistols, morria vítima de uma overdose de heroína logo após sair da cadeia, onde esteve 55 dias preso após uma briga. E com Vicious morreu também um mistério que se tornou uma lenda do rock: quem matou Nancy Spungen? Spungen, namorada de Vicious, estava vivendo com o músico quando, no dia 12 de outubro de 1978, foi encontrada morta no quarto alugado pelo casal no hotel Chelsea, com a marca de uma facada no abdômen.
Apesar de sempre ter negado as acusações de homicídio, Vicious foi preso após a polícia confirmar que o ferimento feito em Spungen veio de uma faca que pertencia ao músico.
Vicious foi solto sob fiança, e sempre alegou que não se lembrava do que teria acontecido no dia da morte de Spungen – meses depois, seria a vez do baixista morrer, deixando o crime sem resolução. Agora o cineasta e jornalista inglês Alan G. Parker tenta lançar alguma luz sobre o mistério, com seu filme “Who killed Nancy?” – “Quem matou Nancy?”, referência ao filme “Who killed Bambi?”, projeto do empresário do Sex Pistols Malcom McLaren com o diretor de filmes "trash" Russ Meyer.
Amigo da mãe de Vicious, Anne Beverley, Parker resolveu fazer o filme após a morte dela, em 1996. Beverley dizia que seu filho era inocente, e desafiou o jornalista a limpar o nome de Sid.
O documentário, que estreia na Inglaterra na sexta-feira (6), apresenta uma série de entrevistas e imagens da época, na tentativa de chegar a um culpado pela morte de Spungen. Existe inclusive um nome de consenso: “Michael”. “Nós não sabemos o nome dele, mas sabemos que ele estava por lá”, disse Parker em uma entrevista à BBC. A tese do filme é de que Michael, um traficante, teria esfaqueado Nancy e roubado o dinheiro do casal (em torno de US$ 24 mil – perto de R$ 55 mil) enquanto Vicious estava dormindo sob forte efeito de sedativos em seu quarto. Ainda assim, o próprio cineasta diz que o título do documentário não é correto, e que, apesar de suas investigações, “é impossível saber quem matou Nancy”.
Assim, após 30 anos do assassinato de Spungen e da overdose fatal de Vicious, o mistério continua.
(Fonte: G1)
No dia 2 de fevereiro de 1979, Sid Vicious, ex-baixista do Sex Pistols, morria vítima de uma overdose de heroína logo após sair da cadeia, onde esteve 55 dias preso após uma briga. E com Vicious morreu também um mistério que se tornou uma lenda do rock: quem matou Nancy Spungen? Spungen, namorada de Vicious, estava vivendo com o músico quando, no dia 12 de outubro de 1978, foi encontrada morta no quarto alugado pelo casal no hotel Chelsea, com a marca de uma facada no abdômen.
Apesar de sempre ter negado as acusações de homicídio, Vicious foi preso após a polícia confirmar que o ferimento feito em Spungen veio de uma faca que pertencia ao músico.
Vicious foi solto sob fiança, e sempre alegou que não se lembrava do que teria acontecido no dia da morte de Spungen – meses depois, seria a vez do baixista morrer, deixando o crime sem resolução. Agora o cineasta e jornalista inglês Alan G. Parker tenta lançar alguma luz sobre o mistério, com seu filme “Who killed Nancy?” – “Quem matou Nancy?”, referência ao filme “Who killed Bambi?”, projeto do empresário do Sex Pistols Malcom McLaren com o diretor de filmes "trash" Russ Meyer.
Amigo da mãe de Vicious, Anne Beverley, Parker resolveu fazer o filme após a morte dela, em 1996. Beverley dizia que seu filho era inocente, e desafiou o jornalista a limpar o nome de Sid.
O documentário, que estreia na Inglaterra na sexta-feira (6), apresenta uma série de entrevistas e imagens da época, na tentativa de chegar a um culpado pela morte de Spungen. Existe inclusive um nome de consenso: “Michael”. “Nós não sabemos o nome dele, mas sabemos que ele estava por lá”, disse Parker em uma entrevista à BBC. A tese do filme é de que Michael, um traficante, teria esfaqueado Nancy e roubado o dinheiro do casal (em torno de US$ 24 mil – perto de R$ 55 mil) enquanto Vicious estava dormindo sob forte efeito de sedativos em seu quarto. Ainda assim, o próprio cineasta diz que o título do documentário não é correto, e que, apesar de suas investigações, “é impossível saber quem matou Nancy”.
Assim, após 30 anos do assassinato de Spungen e da overdose fatal de Vicious, o mistério continua.
(Fonte: G1)
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